SETEMBRO e OUTUBRO 2016

SETEMBRO 2016

Domingo 04,
Dheepan - O Refúgio, JAcques Audiard, M/14, 109'

Domingo 11, Stalker- Andrei Tarkovsky, M/12, 163'

Domingo 18, O Homem das Multidões, Marcelo Gomes, Cao Guimarães, M/12' 95'

Domingo 25, E agora invadimos o quê?, MIchael Moore, M/12, 110'

OUTUBRO 2016

Domingo 02, A Lei do Mercado, Stéphane Brizé, M/12, 92'

Domingo 09, A Academia das Musas, José Luis Guerin, M/12, 92'

Domingo 16, Nostalgia , ANdrei Tarkovsky, M/16, 125'

Domingo 23,
O Olmo e a Gaivota, Petra Costa, Lea Glob, M/12, 82'

Domingo 30, Cemitério do Esplendor, Apichatpong Weerasethakul, M/14 , 122'

DHEEPAN - O RÉFUGIO Domingo 04

FRA, 2015, Cores, 108 min

De: Jacques Audiard // Com: Jesuthasan Antonythasan, Kalieaswari Srinivasan, Claudine Vinasithamby // Género: Drama

Sivadhasan, um ex-guerrilheiro tamil, vê-se obrigado a fugir da Guerra Civil do Sri Lanka, o seu país natal. Para que a entrada na Europa seja viável e ele possa ser aceite como exilado político, resolve formar uma família fictícia com uma jovem mulher e a uma menina de nove anos. São-lhes dados passaportes sob os nomes de Dheepan, Yalini e Illayaal (Jesuthasan Antonythasan, Kalieaswari Srinivasan e Claudine Vinasithamby, respectivamente). Depois de milhares de quilómetros de uma
viagem difícil, conseguem instalar-se numa zona periférica da cidade de Paris (França). Apesar de mais seguros do que no seu país de origem, estes três estranhos vão ter de enfrentar novas batalhas numa outra zona de conflito: a língua, a xenofobia e as dificuldades económicas são agora o inimigo a vencer.
Vencedora da Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes, uma história dramática sobre emigração, com realização de Jacques Audiard – também responsável pelos multipremiados “De Tanto Bater o Meu Coração Parou” (2005), “Um Profeta” (2009) e “Ferrugem e Osso” (2012) –, segundo um argumento seu em parceria com Thomas Bidegain e Noé Debré.

STALKER Domingo 11

URSS, 1979, Cores, 163 min.
Título original: Stalker // De: Andrey Tarkovsky // Com: Alexandre Kaidanovski, Anatoli Solonitsine, Nikolai Grinko // Género: Ficção Científica

O movimento é tudo, a busca é o que importa. O que se procura não é mais do que a Utopia que se esfuma quando nos abeiramos dela. Toda a busca está condenada ao fracasso. É o que parece dizer Tarkovski em “Stalker”, um dos seus filmes mais importantes, adaptado de uma novela dos irmãos Arcadi e Boris Strugatsky, uma ficção científica entre a parábola e a meditação filosófica. O “stalker” é o guia que leva o “viajante” pelos labirintos que conduzem à “zona”, onde se encontra a câmara de todos os desejos, e a viagem é a iniciação de cada um. Talvez a obra mais pessimista do autor de “Andrei Roublev”.

O HOMEM DAS MULTIDÕES Domingo 18

PT, 2014, 95min

De: Cao Guimarães e Marcelo Gomes // Gênero: Drama // M//14

Belo Horizonte, Minas Gerais: duas estórias de solidão diferentes. Juvenal (Paulo André) , condutor de trem do metrô, enfrenta a impossibilidade de estar só. Para se sentir melhor, ele se mistura na grande multidão da cidade. Margô (Sílvia Lourenço), controladora de estação do metrô, não consegue se desprender das redes sociais, trocando o mundo real pelo mundo virtual.


E AGORA INVADIMOS O QUÊ? Domingo 25


EUA, 2015, Cores, 120 min.

Título original: Where to Invade Next // De: Michael Moore // Género: Documentário //
Classificação: M/12


Com argumento e realização do polémico documentarista norte-americano Michael Moore (“Fahrenheit 9/11”, “Bowling for Columbine”), “E Agora Invadimos o Quê?” é um filme satírico que parte da seguinte premissa: comprometendo-se a representar os EUA na sua “guerra infinita”,
Moore transforma-se num invasor permanente. A partir de agora, seguirá pelo mundo, de bandeira em riste, em busca de legislações alternativas para alguns dos problemas “insolúveis” do seu próprio país. Para começar, resolve “invadir” países como Alemanha, França, Eslovénia, Noruega, Islândia, Itália ou Portugal, onde descobre fórmulas eficazes para questões de origem social ou económica – fórmulas essas que decide, mesmo à revelia, importar para os EUA. Na sua passagem por Portugal, por exemplo, Moore inspira-se na descriminalização, em 2001, da compra, posse e consumo de drogas.